A vertigem do poema

estátua com teia

Eu te componho em mim,
mas não no emaranhado das frases lapidares.
Escrevo-te nas entrelinhas da noite,
No silêncio do estio,
No cenário dos sonhos entre tempestades.
Construo-te na sacralidade do profano
onde a razão não encontra serventia.
Na turbulência dos sentidos,
na submissão do texto,
na rotação do transe que move o mundo
e na tenacidade dos desencontros
eu me ancoro e me entrego à vertigem
de ser o avesso do poema
que se lê, como se não fosse….
(Ludmila)

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