Confidências

(imagem 2141341Время-истекло-2.)

Olho a pedra que aprisiona a eternidade. Uma ternura fecunda preenche meu corpo pagão e me remete ao fogo e à lava que moldaram as montanhas, antes que o tempo as encapasse de veludo e vozes.
Eternidade…esse conceito incendeia-me a alma, na medida em que me reconheço um sopro breve na imensidão do tempo. Minha memória passeia por abismos e recolhe o eco que reina soberano. De quem? Das deusas ancestrais, talvez, que há muito já se foram… (Ludmila S.)

    

    Nietzsche me salva!

    “Já se tornou rotina: Nietzsche me salva sempre. A razão? Ele era mais livre do que eu: o que o seu corpo lhe dizia ele escrevia, sem dar explicações ou oferecer fundamentos. Ele sabia que argumentos e razões não convencem” (Rubem Alves em Variações sobre o prazer)

    Escrever com as mãos. Escrever com o corpo inteiro. Escrever com as intenções, os gestos, a voz, o olhar, a comida que se prepara, a casa que se arruma, o jardim que se cuida. Escrever escavando fundo a alma, a paisagem, as estações, o silêncio. Então o prazer acontece. A alegria desperta. O dom se realiza. O milagre se opera. A vida começa a ser entendida em novas linguagens e a inspiração nos toca.(Lud)

      

      Correspondência

      Queridos todos! Se eu soubesse o prazer que escrever num blog me traria…se soubesse a alegria que tenho em ler cada comentário postado, cada e-mail recebido, cada recadinho deixado por vocês…NOSSA!!!! Já teria criado esse BLOG há muito tempo! Obrigada pelo carinho. Embora saiba que escrever é um ato solitário, repartí-lo com vocês, é como se nos encontrássemos, para conversar gostoso, todos os dias. É bom demais! Beijos!(Ludmila)

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