Ao mestre, com carinho

Alguns haicais

Sol na memória
O rosto do mestre
Ilumina a sala.

No caderno antigo
O visto vermelho
tatua a infância.

Cercada de branco
A primeira palavra
E o mestre, nela.

Sobre o quadro negro
Sua letra materializa
a magia do verbo.

Duas vezes dois
e a equação da infância
resolve-se por inteiro.

(Ludmila S.)

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