Ave, poesia!

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Há certos momentos obsessivos em que intuo tua presença que em mim lateja. Estrelas preenchem meus olhos e a lua é foice de luz que me atravessa a alma andarilha. Fecho os olhos para ouvir-te e tua canção é sangue que alimenta minha loucura. Na catedral que ergo em mim para adorar-te, esse fervor coagula minhas crenças e tua rude beleza então se revela. Ave poesia! (Ludmila)

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